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24 de Abril de 2024

Você sabe o que é "childfree"?

Entenda o movimento que vem crescendo no Brasil.

Publicado por Vitor Guglinski
há 6 anos

Caros amigos do Jusbrasil,

Segue abaixo o link para entrevista que concedi à Rádio Justiça do STF, na qual comento a respeito do movimento denominado "childfree" (livre de crianças).

O caso envolve estabelecimentos comerciais (bares, hotéis, pousadas, restaurantes etc.) que proíbem ou a entrada de crianças ou restringem o acesso a crianças de determinadas idades, de modo a assegurar um ambiente tranquilo aos frequentadores.

Você concorda com essa prática?

Dê sua opinião.

Um fraterno abraço!

Vitor Guglinski

http://www.radiojustica.jus.br/arquivo/radioBancoAudio/multimidia/2018/janeiro/220118DEFENDASEUSDIRE...

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/voce-sabe-o-que-e-childfree/537870293

100 Comentários

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Acho excelente.

Assim como algumas pessoas não vão a lugares que SABEM que terão crianças, para não se incomodarem.

Nada mais justo que existam lugares que tenham esse "selo de sossego" para quem quiser ir.

Não gostou. Não vá. Simples.

Ninguém deve ser obrigado a aguentar criança dos outros... chorando, reclamando, fazendo birra, correndo, gritando, etc etc. Se os pais gostam, problema é só deles, não dos outros. continuar lendo

Esse é o grande X do problema Cristian!!
Canso de ver em muitos lugares - shoppings, restaurantes - os adultos calmamente sentados conversando, bebendo, fumando, enquanto os "anjinhos" põe o lugar literalmente abaixo com correrias, gritarias, etc, pois acham que os outros tem o dever de aturá-los.
Na verdade se formos parar para analisar com frieza o selo ao invés de "childfree" deveria ser "adultosemnoçãoesemeducaçãofree". Abraços! continuar lendo

Concordo Plenamente Cristian N, já não tive filhos e ainda tenho que aguentar choro e esbarrões dos filhos dos outros, da licença né. continuar lendo

Concordo. Muitos estabelecimentos/ empresas precisam adequar questões de segurança e monitoramento, além de gastos variados para poder acomodar com o mínimo de qualidade crianças e menores. Como o mercado é livre, os tutores podem escolher livremente as empresas/ estabelecimentos/ serviços que comportem seus "kids" e aos empresários que não querem se ajustar existe a possibilidade de praticar e explorar nichos de fregueses específicos com preços e serviços que não incluem crianças e que também não firam sua dignidade.
Aos "haters", há mercado e espaço para todos. Há adultos que abdicam de ter filhos por não ter condições mínimas de sustentar um (ou até outros motivos) e por isso preferem não se inserir no mesmo ambiente familiar com crianças. Olhar com ódio àqueles que não querem compartilhar o mesmo espaço ou se verem responsáveis por incapaz em ambientes comuns (uma piscina, ou um parquinho de hotel) é mais uma amostra de ditadura. continuar lendo

Concordo e até prefiro. Não que me incomode com as crianças, ou pelo menos não com todas elas, mas sejam sinceros os senhores pais: vocês próprios não têm vontade ou fazem prática de sair às vezes sem os pimpolhos? Ou não se irritam às vezes com algum sobrinho mais afoito ou mesmo malcriado? Ou com aquele "pestinha" da escola do seu filho ou do playground do condomínio? Ou nunca saiu da piscina de uso comum ou mesmo de um trecho da praia por causa da algazarra de um pequeno "bando"? Por isso. Abraços. continuar lendo

Eu ainda não tenho filhos, mas já tive experiência com algumas crianças (primos, etc).

Também tive experiência com "pais" (não os meus, óbvio) que "fazem prática de sair às vezes sem os pimpolhos" (alguns acabaram caindo nas minhas mãos, uma quando eu tinha 11 anos de idade). É por causa de gente assim que o mundo está a ponto de ter gente dizendo por ai toda espécie de coisas que doutrinadores estão excitadíssimos para "ensinar", desde a creche até o pós-doutorado.

Quanto aos lugares, penso que existem pessoas educadas e mal educadas, mas não discrimino ninguém pela idade. Assim como sou partidário da diminuição da maioridade penal, me espanta esse termo "childfree". continuar lendo

É um nicho, como lugares "pet-friendly". Acho magnífico. O empreendedor encontra uma necessidade e oferece o serviço. continuar lendo

Também existe o nicho child-friendly. Mas é outra questão. Num espaço child-friendly adultos sem crianças não são proibidos de entrar, mas as crianças são especialmente bem recebidas. Tem brinquedos, parquinho, bercinho pra por nenê dormindo, fraldário equipado com lenços umedecidos e fraldas de todos os tamanhos, cadeirão com cinto de segurança... tem lugar que oferece até cardápio específico..... Isso é um nicho de mercado. Assim como um lugar que não tem cadeirão também está de acordo com seu nicho (acredite, eu ligo e pergunto do fraldário e do cadeirão, pelo menos). Proibir a entrada de pessoas só por que outras pessoas não gostam delas é mera discriminação. continuar lendo

Luciana Hilst, respeito a sua ponderação porém não concordo quando diz "Proibir a entrada de pessoas só por que outras pessoas não gostam delas é mera discriminação". De nada tem a ver com discriminação, muitas crianças, em especial as de hoje, podem causar muitos aborrecimentos aos frequentadores de um local (acho que não preciso dizer os diversos tipos de transtornos que uma criança pode produzir). Ora, se o dono ou gerente de um local pode pedir para que um frequentador inconveniente se retire do ambiente, não poderemos dizer que o gerente o discriminou (a não ser que esse frequentador seja integrante de uma minoria, ai não tem jeito, sempre será discriminação neste caso).
Imagina só você tira férias no interior do Estado para justamente ter sossego, e ao chegar na pousada se depara com dúzias de crianças cheias de energia gritando, correndo, trombando, rs. Até que é legal vê-las brincando, mas no momento você quer apenas o seu merecido descanso. As coisas seriam mais fáceis se as pessoas tivessem gravadas em sua mente o não tão velho provérbio popular "o meu direito termina onde começa o do outro". Nem tudo é discriminação. Abç. continuar lendo

Existe uma grande diferença entre proibir a entrada de um cliente partindo do princípio de que ele pode causar transtornos, e pedir que ele se retire caso cause transtornos. Proibir antes, configura discriminação sim. Eu também tenho uma lista enorme de transtornos que homens causam a mulheres em estabelecimentos comerciais, e que são extremamente comuns. E aí? proibimos a entrada de homens? Percebe a diferença? continuar lendo